O 1º ano do 3º mandato do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) terminará com um deficit próximo de R$ 145 bilhões, ou 1,4% do PIB (Produto Interno Bruto). Poderia ser maior, mas o montante desconsidera o pagamento de precatórios que será custeado com crédito extra de mais de R$ 90 bilhões.
Mesmo com a retirada
dessa cifra do cálculo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, não cumpriu a
promessa de entregar um rombo fiscal próximo de 1% do PIB, algo perto de R$ 100
bilhões.
Em parte, o ministro
defende que a gestão anterior, de Jair Bolsonaro (PL), entregou as contas
desarrumadas. Disse que teve que pagar Estados e municípios pela perda de
arrecadação com o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços). O
valor foi de R$ 16,3 bilhões. Também afirmou que foi preciso elevar o valor do
Bolsa Família, o que também seria feito pelo governo anterior.
A média das projeções
mais recente do mercado financeiro, divulgada na terça-feira (26.dez.2023) pelo
Boletim Focus, indica que o deficit primário das contas do governo será de 1,4%
do PIB. A promessa de Haddad foi feita em janeiro, quando apresentou o pacote
de ajuste nas contas.
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