O reajuste das mensalidades de cursos particulares financiados por meio do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) tem feito com que estudantes se endividem ainda mais ou até abandonem a graduação por falta de capacidade de pagamento. Nesta semana, o Ministério da Educação admitiu à coluna que não tem prazo para apresentar as novas regras do programa, que tentariam amenizar o problema.
A crise começou a ser
gerada em março de 2018, quando uma portaria do governo Michel Temer acabou com
o financiamento integral dos estudos e estabeleceu um teto para o Estado
auxiliar no pagamento de mensalidades.
Lideranças estudantis que
vêm se organizando no movimento Fies Sem Teto, para pressionar o MEC por
mudanças, afirmam que os reajustes promovidos anualmente pelas universidades
privadas estão acima da inflação e tornam a coparticipação imprevisível, sobretudo
nos cursos de medicina. O valor com que o aluno deve arcar supera, e muito, as
simulações feitas no momento de inscrição no programa.
Guilherme Amado –
Metrópoles
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