Segundo o colunista do Metrópoles Paulo Cappelli, o ex-presidente da República Jair Messias Bolsonaro (PL) afirmou estar “aliviado” com a delação de Ronnie Lessa à Polícia Federal (PF) sobre o assassinato de Marielle Franco. De acordo com o ex-policial militar e réu confesso, Domingos Brazão, conselheiro do TCE-RJ, foi um dos mandantes do crime que tirou a vida da vereadora e do motorista Anderson Gomes.
Cappelli aponta que para
Bolsonaro, a delação encerra questionamentos sobre sua participação no caso
Marielle: “Para mim, é um alívio. Bota um ponto final nessa história. Em 2019,
tentaram me vincular ao caso e me apontar como mandante do crime. Teve o tal do
porteiro tentando vincular a mim [Lessa e Bolsonaro moravam no mesmo
condomínio, na Barra da Tijuca, no Rio]. Eu estava na Arábia na ocasião e fui
massacrado”.
A coluna de Cappelli
também abordou a atuação política da família Brazão. Em 2014, na última eleição
antes de virar conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Brazão apoiou a
reeleição de Dilma Rousseff. Em 2022, o irmão dele, deputado federal Chiquinho
Brazão, fez campanha para Bolsonaro.
O Metrópoles acrescenta
que fotos e vídeos dos respectivos apoios inundaram as redes sociais, nesta
terça-feira (23), após as novas informações sobre o caso Marielle. Como mostrou
a coluna, Domingos Brazão foi filiado ao MDB e atuava como um típico político
do Centrão.
“Não é porque o Domingos Brazão apoiou a Dilma ou porque o irmão dele me apoiou que qualquer um de nós tem algo a ver com o caso. O fato é que, se tivesse uma foto do Brazão com o meu adesivo no peito, seria um estardalhaço”, opinou Bolsonaro.
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