Passado quase um ano dos ataques orquestrados por facções criminosas que assolaram o Rio Grande do Norte por mais de uma semana, os R$ 100 milhões em recursos anunciados para reforço da segurança pública potiguar pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, não foram executados em sua totalidade pelo Governo Lula. Do montante, menos de 50% virou política pública efetiva, como compra de viaturas, fuzis e pagamento de diárias operacionais. O restante aguarda projetos e destravamento de processos burocráticos para saírem do papel.
Na época, foram
anunciados recursos para compra de viaturas, coletes, fuzis, investimento em
infraestrutura e pagamento de diárias operacionais para policiais da Força
Nacional e da Polícia Federal e Polícia Penal Federal em unidades
penitenciárias potiguares.
“Nesse ano nós vamos
investir R$ 100 milhões no Rio Grande do Norte. Esse recurso será repassado
para áreas que foram definidas nesse diálogo com o Governo do Estado. Estamos
liberando capacidade de investimento”, disse o ministro Flávio Dino no dia
20 de março de 2023.
Segundo o secretário de
segurança e defesa social do Rio Grande do Norte, coronel Francisco Araújo, a
burocracia e demora na entrega por parte das empresas impediu chegada de
viaturas e fuzis ao Estado.
“É a burocracia da
aquisição. Exemplo: você quer comprar cinco cadernos, vai lá e compra. A
viatura, eu posso dizer que vou comprar 200, mas a fábrica não tem para
entregar. A fábrica está fazendo, contrato foi assinado. O recurso foi
garantido. O que teve liquidez: os 220 fuzis entregues e outros equipamentos e
o aluguel das viaturas”, analisa.
Tribuna do Norte
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