Depois de semanas de negociação, a Câmara dos Deputados iniciou a instalação das comissões permanentes da Casa nesta quarta-feira (6).
O PL, de oposição ao
governo, ficou com a presidência do colegiado mais importante da Casa, a CCJ
(Comissão de Constituição, Cidadania e Justiça), que será comandado pela
deputada Caroline De Toni (PL-SC). O nome da congressista é alvo de críticas de
aliados do governo.
A distribuição do comando
dos 30 colegiados permanentes da Câmara é renovada anualmente. A preferência na
escolha é dos partidos maiores. Com a maior bancada, de 96 deputados
atualmente, o PL escolheu a CCJ. A legenda também ficou com as presidências das
comissões de Educação, Segurança Pública, Esporte e Previdência.
Depois de eleita na CCJ,
De Toni comentou a rejeição ao seu nome e declarou que as pautas conservadoras
devem ser respeitadas no Congresso.
“Não entendo tanta
rejeição que teve o meu nome. Quero dizer só uma última palavra: que nós,
deputados que somos conservadores, tivemos as maiores votações históricas do
Brasil (…) Essas pautas (conservadoras) também refletem o sentimento de milhões
de brasileiros. Essas pautas são legítimas e merecem respeito e consideração no
Parlamento”, afirmou Caroline.
Comissões com comando
governista
Com previsão de orçamento
de cerca de R$ 4,5 bilhões para emendas, a Comissão de Saúde ficará sob o
comando do PT e terá o deputado Dr. Francisco (PT-PI) na presidência. A
conquista da comissão também é uma forma de blindar a ministra Nísia Trindade
(Saúde), alvo de críticas de partidos do Centrão que cobiçam o comando da
pasta.
CNN Brasil
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