Em pouco menos de dois anos como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ministro Alexandre de Moraes teve de lidar com a eleição mais disputada desde a redemocratização e o aumento da violência política.
A passagem de Moraes pela
Corte termina daqui a pouco menos de um mês, em 3 de junho.
Antes, na próxima
terça-feira (7), haverá a eleição que definirá a ministra Cármen Lúcia como
nova presidente do TSE, sucessora de Moraes no posto — ele permanece no cargo
até o começo de junho. Caberá à ministra comandar as eleições municipais de
2024.
Integrante titular da
Corte desde 2020 e presidente a partir de agosto de 2022, Moraes emplacou um
endurecimento das normas contra a propagação de notícias falsas e desinformação
nas redes sociais, diante de um cenário de falta de regulamentação sobre as
novas tecnologias e de intensificação do uso da internet para ataques.
O ministro ainda conduziu
aquela que seria a eleição mais disputada desde a redemocratização. O processo
eleitoral de 2022 levou Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao seu terceiro mandato
e deixou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) inelegível até 2030.
CNN Brasil
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