O partido Novo apresentou uma denúncia ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) contra os desembargadores Airton Vieira e Marco Antônio Martins Vargas.
Vieira e Vargas foram
citados em reportagens do jornal Folha de S. Paulo que apontam que o setor de
combate à desinformação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) foi demandado de
forma não oficial pelo gabinete do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal
Federal (STF), durante e após as eleições de 2022.
Airton Vieira é juiz
instrutor do gabinete de Moraes no STF e Marco Antônio foi juiz auxiliar do
ministro durante o período em que ele comandou o TSE.
No documento, o Novo
alerta aos membros do CNJ que “restou evidenciado que os relatórios e
informações eram previamente submetidos a Moraes, que solicitava ajustes a fim
de atenderem seus desígnios autoritários numa tentativa de fundamentar injustas
perseguições judiciais com finalidades políticas”.
O partido solicita ao CNJ
a instauração de um processo administrativo disciplinar e a punição aos
envolvidos, citando o Regulamento Geral da Corregedoria Nacional de Justiça.
O deputado Marcel van
Hattem (Novo-RS), um dos apoiadores da Reclamação do Novo ao CNJ, afirma que “o
Conselho Nacional de Justiça precisa apurar rigorosamente esses fatos e punir
exemplarmente os responsáveis”.
“Chega de arbitrariedades
travestidas de Justiça”, afirmou o parlamentar.
A CNN procurou os
desembargadores para comentar o caso e aguarda retorno.
CNN
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