A recente alta do dólar, que atingiu uma cotação histórica de R$ 6,26, na quarta-feira (18) e nesta terça-feira (24), até o fechamento desta edição, às 12h, estava cotado a R$ 6,15, gera preocupação entre consumidores e produtores no Rio Grande do Norte. O aumento afeta diretamente a importação de insumos como o trigo, essencial para a produção de alimentos, e pressiona o custo de vida da população.
Com uma pauta de
importação dependente de commodities e insumos dolarizados, o Estado sente os
efeitos da desvalorização do real, enquanto setores como o de panificação
tentam equilibrar custos para evitar um repasse total aos consumidores.
Entre os itens mais
afetados estão o trigo, utilizado na produção de pães, bolos e outros
derivados. Como o Brasil importa cerca de 70% do trigo consumido, a alta da
moeda americana eleva o custo de produção e, consequentemente, os preços ao
consumidor, que pode encarar uma alta nos produtos já nas próximas semanas.
Para Ivanaldo Maia, presidente do Sindicato da Indústria de Panificação e
Confeitaria do Rio Grande do Norte (Sindipan-RN), o cenário é preocupante.
“Com certeza isso vai
ter impacto. Não só no Rio Grande do Norte, mas em todo o País. O Brasil
importa 70% do trigo consumido, e essas importações são feitas pelos moinhos.
Isso impacta bastante na cadeia como um todo, em produtos como pão, bolo e
derivados”, afirmou. Além disso, ele destacou outros fatores que pressionam
os custos, como o aumento do ICMS para o ano que vem. “A tendência é que
você tenha que repassar isso para os consumidores finais”, completa.
Tribuna do Norte
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