O Rio Grande do Norte possui 478 obras contratadas com recursos federais em 2024 paralisadas, o equivalente a 53,1% das 900 contratações vigentes para o Estado. Essas obras somam, em sua totalidade, pouco mais de R$ 1 bilhão, dos quais R$ 547,6 milhões foram investidos. São necessários, portanto, R$ 472,9 milhões adicionais para a conclusão. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (4), pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e apontam que, em todo o Brasil, 11.941 empreendimentos contratados com recursos federais neste ano estão paralisados. No RN, assim como no restante do País, as áreas da saúde e educação são as mais afetadas.
De acordo com o
diagnóstico do TCU, das 478 obras paradas no RN, 190 (39% do total de
paralisações) são de empreendimentos da área da saúde, como a construção de
centros de saúde em Natal e no interior, intervenções em unidades de Estratégia
Saúde da Família (ESF), USBSs e em hospitais regionais, dentre outros. Na
educação básica, são 134 obras (28% do total) paralisadas, dentre as quais,
coberturas de quadras de esporte, intervenções em creches e escolas das redes
estadual e municipais.
A reportagem buscou
contato com os ministérios da Saúde e Educação para obter um posicionamento
sobre as paralisações, bem como sobre perspectivas de retomada das obras, mas
não houve respostas até o fechamento desta edição. Além disso, no Estado são
contabilizadas 29 obras paradas no turismo, 18 em saneamento, oito em educação
superior, sete em esporte, 5 obras contra a seca, três em agricultura, uma em
habitação e 15 de outras áreas. Ainda de acordo com os dados, dentre os
empreendimentos paralisados, 161 são obras do Programa de Aceleração do
Crescimento (PAC).
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