Um dos aspectos mais contundentes da desaprovação do governo petista, atestada pela pesquisa nacional Quaest divulgada nesta segunda-feira (24), aponta que dois em cada três brasileiros consideram que Lula (PT) não está honrando as promessas que fez durante campanha eleitoral de 2022.
A equipe de
entrevistadores pediu que o eleitor complementasse a frase “Em relação às
promessas de campanha, acha que Lula…?”, escolhendo como resposta uma de três
opções. Assim, 50% apontaram que Lula não vem cumprindo as promessas, enquanto
menos da metade (30%) acham que ele “tem conseguido fazer o que prometeu” e 5%
ficaram em cima do muro.
Os entrevistadores da
Quaest também quiseram saber de 4.500 eleitores de todo o País se “o Brasil
está indo na direção certa ou na direção errada. No total, 50% cravaram
“direção errada”, quatro pontos percentuais a mais que os 46% registrados em
dezembro, enquanto apenas 39% (onze pontos percentuais a menos) optaram por
“direção certa.” Eram 43% em dezembro.
Razões da rejeição: pix,
“é corrupto”, inflação…
Cada eleitor ouvido na
pesquisa foi solicitado a apontar espontaneamente a notícia negativa que ouviu
mais frequentemente sobre o atual presidente brasileiro, e a resposta mais
frequente (11%) teve a ver com a decisão de espionar o pix dos brasileiros, apesar
de Lula ter anunciado que desistiu do ataque à privacidade dos cidadãos.
A segunda alegação contra
Lula, na ordem de 3%, foi a de que Lula “não faz o que prometo e é corrupto”,
segundo das opções “aumento de preços/inflação, aumento dos impostos, aumento
dos combustíveis, declarações contra o ex-juiz e senador Sergio Moro (União-PR),
falhas no Bolsa Família, Auxílio Reclusão, Postura negativa do presidente,
Legalização do aborto”.
Também foram citados como
aspectos negativos do petista Lula, a economia juros elevados/empréstimos,
desmatamento/meio ambiente, viaja demais/não para no Brasil, Validade dos
alimentos etc.
Outro aspecto devastador
na pesquisa Quaest revela que o Nordeste continua sendo a salvação de Lula, sob
o ponto de vista da aprovação, mas a queda foi vertiginosa, de 67% em dezembro
para 59% en janeiro, enquanto a desaprovação subiu em flecha, de 32% para 37%,
que passaram a considerar o atual governo ruim ou péssimo.
Diário do Poder
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