O presidente Luiz Inácio
Lula da Silva (PT) vai reunir ministros no Palácio do Planalto nesta
sexta-feira (10) para discutir a decisão da Meta de desativar o serviço de
checagem de fatos em suas redes sociais.
A Meta, uma das Big Techs
do Vale do Silício, na Califórnia, é dona, por exemplo, do Facebook, Instagram
e WhatsApp.
A reunião de Lula com os
ministros vai debater também o projeto de regulação das redes sociais, uma
iniciativa considerada prioritária pelo governo.
Na agenda do presidente,
a reunião está marcada para 10h. Está prevista a participação dos ministros Rui
Costa (Casa Civil), Juscelino Filho (Comunicações), Manoel Carlos de Almeida
(substituto do Ministério da Justiça) e do futuro ministro da Secretaria de
Comunicação da Presidência, o publicitário Sidônio Palmeira. Essa será a
primeira reunião de Sidônio com outros ministros.
Nesta semana, a Meta
anunciou que está encerrando o seu programa de verificação de fatos, começando
pelos Estados Unidos.
A empresa vai adotar as
chamadas “notas de comunidade”, em que os próprios usuários fazem correções —
um recurso similar ao implementado pelo X, de Elon Musk.
Críticas de Lula
Questionado sobre a
decisão, Lula criticou as mudanças anunciadas pela empresa sobre o tratamento
de conteúdos postados na plataforma, e afirmou que os países devem ter suas
soberanias “resguardadas” (veja no vídeo acima).
“Nós queremos, na
verdade, é que cada país tenha a sua soberania resguardada. Não pode um
cidadão, não pode dois cidadãos, não pode três cidadãos, acharem que podem
ferir a soberania de uma nação”, afirmou Lula.
Na fala, o presidente
também defendeu uma regulamentação das redes que estabeleça regras e respeito à
legislação semelhantes entre o contexto offline e o universo digital.
“Eu acho que é
extremamente grave as pessoas quererem que a comunicação digital não tenha
mesma responsabilidade de um cara que comete um crime na imprensa escrita”,
completou Lula.
G1
0 comentários:
Postar um comentário