A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) negou nesta terça-feira (25) a participação do ex-chefe do Executivo no plano de golpe de Estado após as eleições de 2022. O advogado Celso Vilardi declarou que “não se achou nada” que indicasse a participação de Bolsonaro.
A Primeira Turma do
Supremo Tribunal Federal (STF) iniciou nesta manhã a análise da denúncia da
Procuradoria-Geral da República (PGR) contra oito acusados pela tentativa de
golpe de Estado.
No julgamento, a defesa
do ex-presidente também questionou a delação do tenente-coronel Mauro Cid,
ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. O advogado pediu ainda acesso à “completude
da mídia das provas” que basearam a denúncia da PGR e a investigação da Polícia
Federal (PF).
Sobre os atos criminosos
de 8 de janeiro de 2023, a defesa argumentou que Bolsonaro não teve
participação e que ele repudiou a invasão das sedes dos Três Poderes, em
Brasília.
Vilardi também negou que
o ex-chefe do Executivo tenha tido qualquer relação com a elaboração o plano
intitulado “Punhal Verde e Amarelo” sobre o assassinato de Luiz Inácio Lula da
Silva (PT), recém-eleito presidente, do vice Geraldo Alckmin (PSB) e do ministro
do STF Alexandre de Moraes.
Os denunciados do chamado
“núcleo crucial” do plano de teor golpista foram indiciados pelos crimes de
organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado
Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e
grave ameaça contra o patrimônio da União, e com considerável prejuízo para a
vítima, e deterioração de patrimônio tombado.
CNN Brasil
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