Partidos de centro que
indicaram ministros para o governo reduziram o índice de apoio ao Palácio do
Planalto nas votações entre o primeiro e o segundo ano do mandato de Lula. No
comando de dez ministérios, PSD, União Brasil, PP e MDB registraram um declínio
por parte de suas bancadas no compromisso de acompanhar a gestão petista na
Câmara. Apenas o Republicanos, que emplacou um integrante de primeiro escalão,
passou a ser mais fiel entre 2023 e 2024, indica levantamento do GLOBO.
A análise leva em
consideração as votações em plenário em que houve orientação do governo. Neste
universo, a taxa de fidelidade representa o apoio anual de cada bancada
partidária às posição do Executivo. Foram 224 votações no ano passado e 238 em
2023.
O GLOBO não incluiu 2025
no levantamento, já que a base do governo ainda não foi testada e apenas
projetos de consenso têm sido colocados em votação na Câmara. Ainda assim, o
requerimento de urgência à proposta que anistia os envolvidos nos ataques de 8 de
janeiro escancarou a fragilidade do suporte dado ao Planalto.
Quando analisada a
variação do apoio entre 2023 e 2024, a maior queda ocorreu a partir do
posicionamento da bancada do PSD na Câmara. No primeiro ano de gestão petista,
o partido tinha índice de apoio ao governo de 86%, mas em 2024 foi de 77%,
diminuição de nove pontos percentuais.
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